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02/05/2022

Armazéns do Porto de Salvador não atendem demanda de cargas dos usuários

Armazéns do Porto de Salvador não atendem demanda de cargas dos usuários

Os armazéns do Porto de Salvador não dispõem de espaço para atender a demanda de cargas dos usuários baianos. Além de carregar a história do primeiro porto do Brasil, as estruturas desempenham função essencial para a armazenagem de produtos que são importados e exportados no porto.

Somente de celulose solúvel, cerca de 215 mil toneladas passaram pelos armazéns em operações portuárias no ano de 2021, entre outras cargas, favorecendo os usuários e movimentando a economia de Salvador e da Bahia.

O armazém 3, que recentemente foi atingido por um incêndio que comprometeu 25% de sua estrutura, está entre os mais utilizados na movimentação de cargas no porto.

Ciente dessa questão, a Associação de Usuários dos Portos da Bahia - Usuport encaminhou um documento à Companhia Docas do Estado da Bahia - Codeba, responsável pela gestão dos armazéns, solicitando celeridade para a reconstrução do armazém 3, em caráter de emergência.

Ao longo dos últimos anos, o Porto de Salvador perdeu três de seus armazéns, reduzindo sua capacidade de movimentação de cargas. 

“Não é cabível que a retroárea de um cais estabelecido, em uma região de águas abrigadas e profundas, perca sua função logística para dar espaço a estacionamentos, espaço de eventos e outros fins. A cidade é generosa na oferta de espaços para a exploração turística e de lazer. O porto precisa ser dedicado exclusivamente ao transporte de cargas, que gera mais emprego e riquezas para a cidade”, comenta Paulo Villa, diretor-executivo da Usuport.

 

Fonte: Ascom/Usuport